Os 52 dissidentes que serão soltos são os que ainda restavam do Grupo dos 75, presos em 2003, na chamada "Primavera Negra". Devido ao caso dos 75 políticos detidos, a União Europeia (UE) impôs sanções a Cuba, levantadas temporariamente em 2005 e definitivamente em 2008 por iniciativa ds Espanha que, nos últimos anos, tentou aproximar Havana e Bruxelas.
A libertação foi comunicada em um encontro do presidente de Cuba, Raúl Castro, com o cardeal Jaime Ortega e o chanceler da Espanha, Miguel Angel Moratinos, segundo documento divulgado pelo Arcebispado de Havana.
O documento afirma que os cinco primeiros libertados vão poder partir rumo à Espanha em companhia de seus parentes.
Os demais também poderão deixar a ilha. A imprensa espanhola menciona que França e Espanha receberiam os presos políticos, enquanto que o Chile se declarou oficialmente disposto a fazê-lo.
Comentário
Se realmente acontecer, essa será a maior libertação desde 1998, quando, após uma visita do papa João Paulo II, 101 presos políticos foram libertados. A libertação poderá ter impactos positivos sobre as relações de Cuba com os EUA e a Europa.
por Júlia Rodrigues
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